Esta manhã, como todas as outras manhãs de semana, levantei-me eram 7 horas.
Acordei o António, coloquei as coisas necessárias em geito de ele poder levar, e perguntei-lhe se queria leite, pois nem sempre come.
Disse que sim, coloquei em cima do fogão não o púcaro do leite mas o pacote. Pensei: Estás a ir bem. Encolhi os ombros, com um sorriso nos lábios e prossegui na tarefa de dobrar as cuecas e meias e arrumá-las.
O António despachou-se e foi embora, não sem antes lhe perguntar se não se esquecia de nada, ao que ele respondeu, que não.
Continuei a ouvir as noticias enquanto prosseguia na minha tarefa.
Olhei para o lado, e o que vejo? O material de Educação Visual que o António devia de levar e que se esquecera.
Ohei para o relógio, eram 7 e 42, pensei: "Veremos do que és capaz de fazer".
Tirei o pijama, vesti o fato de treino e acelerei, já que correr... Eram 7 e 46.
Só um milagre.
Durante o percurso que levo de casa até ao local do autocarro fartei-me de pensar "Vais conseguir", a realidade é que consegui, bem à justa mas consegui.
Mas não sei se estaria roxa do esforço, ou não.
Para começo de uma manhã que parecia ser igual ás outras...
