Porque Sim

Quarta-feira, 29 de Abril de 2009

 Depois de escrever sobre alguns temas mais sérios, hoje decidi escrever um artigo que li no site idademaior e que achei muita piada.

Passo a transcrever:

"Em pleno centro de Amesterdão mais concretamente nas ruas da Red Light District, não estranhem se numa montra de uma sexshop encontrar um acessório muito especial para o seu Ipod, Iphone ou Itouch. Disponível em várias versões - este acessório promete revolucionar o conceito de portabilidade, já que enquanto ouve a sua música num leitor mp3 pode, ao mesmo tempo, desfrutar das potencialidades de um vibrador.

Este brinquedo para adultos vibra consoante o ritmo da música e ajusta a densidade ao som. Ou seja quanto mais alto estiver a música mais intensa será a vibração. O vibrador mede 13 centimetros de altura e 3 de largura, é feito de plástico ABS (mais resistente), contém ftalato(um composto quimico que torna o plástico mais maleável), é hipoalérgico e tem um acabamento aveludado.

Disponivel em várias cores, a embalagem apresenta um cabo de três metros com três extremidades: uma para o leitor, outra para os auscultadores e uma terceira para o vibrador, bem como uma bolsa e uma cápsula externa para poder utilizar o vibrador sem o leitor. Tudo pela módica quantia de 69 Euros.

Se ficou interessado (a) em adquirir este produto não precisa de viajar até á Holanda basta ir até ao site http://www.ohmibod.com."

Esperando que tenham gostado, despeço-me até um destes dias.

sinto-me: marota
publicado por alzirota às 16:16

Domingo, 26 de Abril de 2009

O 25 de Abril ficou conhecido como a " Revolução dos Cravos" e sabem porquê?

Porque foi esta flor que se tornou o simbolo da Revolução de Abril de 1974; com o amanhecer as pessoas começavam a juntar-se nas ruas, solidários com os soldados revoltosos; alguém (existem várias versões, sobre quem terá sido, mas uma delas é que uma florista contratada para levar cravos para a abertura de um hotel, foi vista por um soldado que pôs um cravo na espingarda, e em seguida todos os fizeram) começou a distribuir cravos vermelhos para os soldados, que depressa os colocaram nos canos das espingardas.

Incrivel como numa revolução em vez de balas, que matam, havia flores por todo o lado, significando o renascer da vida e a mudança!

O porquê do 25 de Abril ? enquanto os outros países da Europa avançavam  e progrediram  em democracia, o regime português mantinha o nosso país atrasado e fechado a novas ideias.

Sabiam que em Portugal a escola era obrigatória só até á 4ª classe? Depois disso era muito complicado continuar a estudar. E também a maior parte nem á escola ía a vida era muito dura e os pais preferiam que os filhos trabalhassem em vez de os instruir.

Sabiam que os professores podiam dar castigos bem severos aos seus alunos?

Todos os homens eram obrigados a ir á tropa já que na altura estava a acontecer a Guerra Colonial, e a censura, conhecida como "lápis azuis", é que escolhia o que as pessoas liam, viam  e ouviam nos jornais, rádios e televisão.

A partir do 25 de Abril de imediato se extinguiu a policia politica (PIDE/DGS) e a Censura.

Surgiram os sindicatos livres e os partidos foram legalizados.

Recordo-me que em 1973 houve uma sessão de esclarecimento aqui na Ota, do MDP/CDE partido conhecido como de esquerda e muito próximo do PCP, apesar do medo que assolava as pessoas, a curiosidade também era mais do que muita e então onde antes era a loja de móveis do senhor Júlio Lopes, se fez um comicio a casa encheu.

Não sei do que se falou ou tratou, mas eram os primeiros sinais do que haveria de vir a acontecer, um ano depois, a vontade de mudar já era tanta que nem o medo chegava para afastar as pessoas de ouvir a realidade das coisas.

Na altura os partidos que mais ouvia falar era no MDP/CDE, PCP e Partido Socialista, bem como o MRPP. Todos os outros apenas me lembro de terem surgido muito depois.

Para terminar, hoje temos tudo e queixamo-nos de crise, não sei o que pensar de tudo o que os nossos pais e avós passaram, quando uma sardinha tinha de chegar para alimentar 5 a 6 pessoas.

sinto-me: relatora
publicado por alzirota às 21:32

Sexta-feira, 24 de Abril de 2009

Hoje achei que devia falar um pouco sobre o 25 de Abril.

Tenho 48 anos, a caminho dos 49 o que significa que quando o mesmo se verificou eu tinha 14 anos, portanto, não tenho ideias muito definidas sobre o que foram os 40 anos de ditadura, mas tenho a plena certeza de que nem tudo se podia falar, nem tudo se podia ouvir e havia que ter determinados cuidados quando se falasse de algum tema que podia ferir suscetibilidadades de alguem que poderia eventualmente estar ligado à PIDE.

Mas tenho esta certeza, porque como escrevi num dos meus primeiros posts, o meu avô paterno foi um grande lutador da liberdade e da democracia e como tal, por vezes na minha casa entrava um senhor que tanto era meu avô, como meu tio, ou como meu primo. As coisas tinham de ser assim feitas porque ele estava constantemente em fuga.

Portanto, apraz-me agora passados estes 35 anos, saber que existem manifestações com 200 mil pessoas a protestar, apraz-me verificar que todos manifestamo-nos contra tudo e todos e tirando o facto de que nem todos podem estar de acordo, não surge ninguem para nos levar para alguma prisão ou sala de interrogatórios para sermos torturados por termos dito o que pensamos. 

Mas realmente tambem não deixo de me indignar, que as pessoas protestam, mas na altura das decisões preferem ficar em casa em vez de votarem, nem sequer se apercebem que este foi um direito que custou muitas vidas, que é um direito que assiste a todos e não apenas a alguns.

Também não deixo de me indignar quando verifico que nestes 35 anos de democracia, muito do que se sonhou não se concretizou porque fomos mal governados.

Tambem não deixo de me indignar pelo facto de sermos mais um povo de não agir do que agir.

Costuma dizer-se, ou alguem escreveu um dia, que dos fracos não reza a história, mas a verdade é que falta coragem politica para combater a corrupção e toda esta trampa de casos judiciais que se arrastam porque neles estão envolvidos personagens influentes, prefere-se atacar um determinado partido politico, hoje porque é esse que está no poder, amanhã os papéis estão invertidos e daí ataca-se aquele que no outro dia era o bom.

Somos um país onde os politicos da nossa praça, parecem como as coscuvilheiras da nossa rua, joga-se baixo e sujo e não são poucos os que estão no alto para não poderem ir dentro perante tanta porcaria que fizeram.

Amanhã irei escrever sobre o 25 de Abril.

Hoje escrevi sobre a minha desilusão perante os politicos e o povo. Mas não deixo de pensar que felizmente é muito bom sair á rua e poder respirar livremente, sem algum sujeitinho a espiar-me para saber se disse mal de Salazar ou de Marcelo Caetano, no minimo ficamos com esta alegria de podermos expressar os nossos sentimentos, as nossas desventuras, as nossas vitórias. 

sinto-me: murcha
publicado por alzirota às 19:36

Segunda-feira, 13 de Abril de 2009

Fiquei de escrever no sábado sobre a Páscoa em Portugal.

Mas de repente tive uma súbita vontade de arrumar a casa que nem uma doida e quando achei que as coisas estavam um pouco mais apresentáveis, parei mas fiquei sem forças para escrever.

Decidi que devia ver o meu Benfica jogar, azar dos azares, já não houve motivação para escrever mais nada, já para não falar, que a azia prolongou-se pelo Domingo fora.

De maneira que estou aqui hoje para escrever sobre um tema que embora tenha já passado creio não estar ainda desactualizado.

" Assim, é nesta altura que se limpam muito bem as casas, se pintam (ou caiam, nas zonas em que isso é habitual) e se arranjam pois irá passar o Compasso (a Visita Pascal), que é uma ida do padre a cada casa para abençoar (e benzer) aquele lar e os que ali vivem.

Infelizmente creio que se está a perder esta tradição, embora ainda exista em alguns locais do nosso país.

Tradicionalmente, para além das amêndoas e dos ovos, existe o pão-de-ló e os folares.

Antes da Páscoa, na Quaresma, o tempo é de jejum- (ou deveria ser) evita-se comer carne e a ementa das sextas-feiras deve ser peixe, ou pelo menos não deve ser carne, este hábito mantêm-se por respeito pois foi a uma sexta-feira que Jesus foi cruxificado e morreu.

Mas como no Domingo de Páscoa se celebra a festa da Ressurreição (voltar á vida), volta a comer-se carne: cabrito ou borrego, como era nos tempos antigos, embora actualmente e perante a crise económica, come-se o que se pode."

Lembro-me em relação á Páscoa dos meus tempos em que era mais nova, de rigorosamente se cumprir á Sexta-Feira Santa o hábito de não comer carne, mas havia quem praticamente jejuasse até ao Domingo de Páscoa.

Confesso que para quem gostava era de brincar e ver televisão, desde a Sexta-Feira Santa até ao Domingo de Páscoa de manhã, encaravamos mais um tempo de uma grande seca, do que um tempo de reflexão, imagine-se acender a televisão e só música clássica, séries sobre a vida de Cristo, documentários sobre o mesmo tema, enfim. Ligavamos a rádio era o mesmo, desde Sexta-Feira até Sábado à meia-noite, música clássica ou sacra.

Ora então é que eram os festejos a sério, o Domingo de Páscoa, trazia-nos não só o reatar normal da nossa vida, como também os célebres ovos de chocolate e as amêndoas. Qual Cristo Ressuscitado, qual quê, a festa era porque era mesmo um Domingo festivo.

É óbvio que á medida que fui crescendo apercebi-me mais do sentido da Sexta-Feira Santa, bem como do Domingo de Páscoa, mas também verdade se diga que aos poucos, os tempos foram evoluindo e a televisão e a rádio deixou de lado todo esse "ar" de luto e já alternava um pouco mais as coisas.

Actualmente a ideia que tenho desta fase é que a maior parte dos portugueses vê mais como um fim de semana prolongado, onde pode descansar mais um pouco e o resto...são cantigas.

Enfim, relativamente á minha maneira de pensar, estou no nim, olho para esta época, como um período em que pelo menos, devo fazer  mais uma retrospectiva daquilo que fiz, que deveria fazer e questiono também até que ponto algumas passagens da Biblia, serão assim tão certas, ou melhor dizendo, tão veridicas. 

 

sinto-me: relatora
publicado por alzirota às 15:56

Sexta-feira, 10 de Abril de 2009

Como devem calcular, os festejos da Páscoa variam em todo o mundo bem como as suas origens e significados.

Assim aqui vão algumas comemorações em vários paises do mundo.

NA CHINA

O "Ching-Ming" é uma festividade que ocorre na mesma época da Páscoa, onde são visitados os túmulos dos antepassados e feitas oferendas, em forma de refeições e doces, para os deixar satisfeitos com os seus descendentes.

NO NORTE DA EUROPA

Nestes lugares, as tradições da Páscoa incluem a decoração de ovos cozidos e as brincadeiras com esses ovos pintados, como por exemplo, lancá-los ladeira abaixo, onde será vencedor o dono do ovo que rolar até mais longe sem se partir.

PAISES DO LESTE DA EUROPA

A tradição mais forte é a decoração de ovos que se oferecem a amigos e parentes. A tradição diz que, se as crianças forem bem comportadas na noite anterior ao Domingo de Páscoa e deixarem um boné de tecido num lugar escondido, o coelho deixará doces e ovos coloridos nesses "ninhos" .

NOS ESTADOS UNIDOS

A brincadeira mais tradicional ainda é  a "caça ao ovo", onde ovos de chocolate são escondidos pelo quintal ou pela casa para serem  descobertos pelas crianças na manhã do Domingo de Páscoa. Em algumas cidades a "caça ao ovo" é um  evento da comunidade e é usado um jardim público para esconder os ovinhos.

NO BRASIL E AMÉRICA LATINA

O mais comum é as crianças montarem seus próprios ninhos de Páscoa, sejam de vime, madeira ou papelão, e enchê-los de palha ou papel picado. Os ninhos são deixados para o coelhinho colocar doces e ovinhos na madrugada de Páscoa.

Também é feita a "caça ao ovo" ou "caça ao cestinho".

Se analisarmos bem parece que não existem diferenças muito grandes de país para país.

Amanhã escreverei sobre a Páscoa em Portugal.

sinto-me: relatora
publicado por alzirota às 21:39

Quinta-feira, 09 de Abril de 2009

Como escrevi ontem, hoje debruçarme-ei sobre o que é a Páscoa, visto de vários pontos de vista.

" Muito antes de ser uma festa cristã, o que se celebrava no momento da Páscoa era o anúncio do fim do Inverno e a chegada da Primavera.

Para os antigos, festejar a Primavera (tal como a Páscoa) sempre representou a alegria da passagem de um tempo escuro e triste para um mundo iluminado, de vida nova na Natureza. Era uma espécie de renascer.

A palavra "páscoa" vem do hebreu "pessah" e significa "passagem", mudança, refere-se ao êxodo (saida) do Egipto de Moisés.

Nesta estação do ano, os antigos povos pagãos europeus homenageavam Ostera, ou Esther (em inglês, Easter quer dizer Páscoa, e em alemão é Oster).

Mas então quem era Ostera, era nem mais nem menos que a Deusa da Primavera, que segurava um ovo na mão. A deusa e o ovo eram simbolos da chegada de uma nova vida.

Ostera equivale, na mitologia grega, a Perséfone. Na mitologia romana era Ceres. O nome de menina Ester também está relacionado, claro.

O rei Eduardo I tinha o hábito de banhar os ovos em ouro e oferecê-los aos seus amigos e aliados.

Acreditava-se naquela altura que receber ovos pintados trazia boa sorte, fertilidade, amor e fortuna.

A PÁSCOA CRISTÃ

Para entender o significado da Páscoa Cristã, é necessário recordar que muitas celebrações antigas foram integradas nos acontecimentos relacionados com Cristo.

A festa da Páscoa refere-se à última ceia de Jesus com os Apóstolos, a sua prisão, julgamento e condenação á morte, seguida da sua crucifixação e ressurreição (Jesus voltou a viver e subiu ao céu).

A celebração começa no Domingo de Ramos (quando Jesus entra em Jerusalém e é aclamado com ramos de palmeira) e acaba no Domingo de Páscoa (com a Ressurreição de Cristo): é a chamada Semana Santa.

A data da Páscoa foi fixada pela Igreja no ano de 325, de modo a "cair" no domingo mais próximo da primeira Lua Cheia do mês lunar que começa com o equinócio da Primavera.

Com esta definição, a data da Páscoa varia de ano para ano, sendo, em limite, entre 22 de Março e 25 de Abril, transformando a Páscoa numa festa "móvel".

A PÁSCOA JUDAICA

Em hebraico, existe a "Pessah", a chamada "Páscoa Judaica", que começou a celebrar-se há cerca de 3 mil anos, quando os hebreus iniciaram o "êxodo" ( a viagem de libertação do seu povo, pela mão de Moisés, depois de serem escravos do Egipto durante 400 anos).

Comemoravam assim a passagem da escravidão para a libertação.

A comemoração entre outras coisas inclui uma refeição, onde se come o Cordeiro Pascal, pão sem fermento (o matzá), ervas amargas e muito vinho."

Espero que tenham ficado com uma ideia do que é afinal a Páscoa, olhada de forma diferente daquilo que por vezes nos falam, ou contam.

Amanhã irei escrever sobre a Páscoa no Mundo.

 

sinto-me: relatora
publicado por alzirota às 10:20

Quarta-feira, 08 de Abril de 2009

Hoje, decidi que até á Páscoa, irei escrever um pouco sobre alguns factos curiosos que pesquisei na net sobre o período que estamos a atravessar, assim sendo hoje será sobre os simbolos da Páscoa.

O OVO

"O ovo é um daqueles simbolos que se explica por si mesmo.

Contém o fruto da vida, que representa o nascimento e a renovação. De uma forma simples, podemos dizer que é o simbolo da vida.

Determinadas civilizações como as celtas, egipcios, fenicios, chineses e muitas outras acreditavam que o mundo teria nascido de um ovo.

Na India, acredita-se que uma gansa chamada Hamsa(um espirito considerado o "sopro divino") chocou o ovo cósmico e, daí dividido em duas partes, o ovo deu origem ao céu e à terra (o céu seria a clara do ovo e a terra a gema).

Na China consta que antes do surgimento do mundo, quando tudo ainda era caos, um ovo semelhante ao de galinha abriu-se e, dos seus elementos pesados, surgiu a terra (Yin) e, da sua parte leve e pura, nasceu o céu(Yang).

Há vários séculos os orientais preocupavam-se em embrulhar os ovos naturais com cascas de cebola e cozinhavam-nos com beterraba. Ao retirá-los do fogo, ficavam com desenhos mosqueados na casca. Os ovos eram dados como presentes na Festa da Primavera.

Para os celtas, o ovo cósmico é parecido com o ovo de uma serpente. Para eles, o ovo representava o Universo; a gema era o globo terrestre, a clara o firmamento e a atmosfera, e a casca equivalia à esfera celeste e aos astros.

Na tradição cristã, o ovo aparece como uma renovação periódica da Natureza.

Em muitos paises europeus, ainda hoje há a crença de que comer ovos no Domingo de Páscoa traz saúde e sorte durante o resto do ano.

E mais: um ovo posto na sexta-feira santa afasta as doenças!

O COELHO

Por serem animais com capacidade de gerar grandes ninhadas, a sua imagem simboliza a renovação e a vida nova.

A tradição do coelho da Páscoa não é portuguesa; foi levada para a América por imigrantes alemães em meados de 1700. Para eles, o coelhinho visitava as crianças, escondendo os ovos coloridos que elas teriam de encontrar na manhã do Domingo de Páscoa.

Por último irei escrever sobre os simbolos cristãos.

O cordeiro, que simboliza Cristo,o cordeiro de Deus, que se sacrificou em favor de todo o rebanho, que são os homens.

A cruz que simboliza a morte a Ressureição de Cristo. É um simbolo de vida e de passagem novamente.

E finalmente a vela (chamada Cirio) que simboliza a luz e tem gravado os simbolos Alfa (o inicio- no alfabeto grego) e Ómega (o fim).

Quer dizer." Deus é o principio e o fim de tudo"."

Espero que tenham gostado, amanhã o tema será sobre o que é a Páscoa.

 

sinto-me: relatora
publicado por alzirota às 14:56

Quinta-feira, 02 de Abril de 2009

Alô, Alô, aqui estou eu.

Pensaram que tinha desertado?

Não, simplesmente o trabalho tem apertado e o meu ritmo também já não é o mesmo que era de maneira que durante quase um mês fiquei sem pio.

Assim, decidi que hoje iria fazer uma pequena retrospectiva do que se passou comigo nestes dias.

Não sei se acontece com vocês, mas comigo sucede com alguma frequência, ou estou um ano sem ir a Lisboa, ou então num curto espaço de tempo aí vou eu.

Pois é meus amigos, fui novamente a Lisboa só que desta vez fui sozinha pois tive um curso de formação.

O meu marido deu-me boleia até ao Forte da Casa e aí apanhei um autocarro para Lisboa.

Pensei que rapidamente estaria no local da formação e fiquei a pensar como fazer para passar o tempo pois, naquele local não existem nem lojas, nem coisa alguma para se cuscar.

Afinal uma viagem que julguei curta demorou 1 hora e aí já pensava se iria chegar a horas.

Mas o interessante é que num transporte que pára em todas as estações e apeadeiros, como os comboios, não deixa de ser curioso verificar algumas situações. Uma delas é que as pessoas preferiam ir em pé em vez de viajarem sentadas de costas voltadas para o motorista. Portanto, quando surgiu uma travagem brusca, um pouco por velocidade a mais do condutor, um pouco porque ás 8 e pouco da manhã toda a gente voa para chegar a horas ao trabalho, aquela gente deu em gritar que não sei se era de histeria, se teriam acordado naquele momento, ou sei lá. ...

Quanto a mim, pensei...tu deves estar com cara de quem não dormiu coisa nenhuma e ainda com cara de quem não estás, nem aí. Pudera, no dia anterior tinha dado uma queda que magoei um bocado do braço e do cotovelo e como todos sabem, dor de cotovelo não é lá muito fácil de suportar, e ainda feri um bocado a perna, não dormi praticamente nada com dores e como se não bastasse constipei-me pelo que o nariz não parava de pingar.

Já pensava que para começo da semana não estava nada mal.

Bom depois outra preocupação,será que adormecia durante a acção de formação, pois só tinha dormido 2 horas se tanto? Quando cheguei ao Areeiro estava em estado catatónico, dali a poucos minutos começava a formação e estava bem longe e ainda atordoada com a gritaria do autocarro e toda aquela bagunça.

Lá apanhei um táxi e cheguei em cima da hora ao local.

Vá lá que a acção de formação foi interessante, e consegui despertar.

Desta vez á vinda para casa não meti água, apanhei o metro correcto, embora tivesse um pouco perdida na estação do Chiado para apanhar o metro para Santa Apolónia, mas as dores e o cansaço não me deixaram alternativa que não fosse ter um ataque de inteligência em vez de um ataque de estupidez.

Comecei então a enviar IRS via Internet e trabalho não falta.

Entretanto surgiu outra acção de formação e lá fui até Alenquer.

Foi interessante porque pude ver as minhas colegas de trabalho de outras juntas.

No final, olhamos umas para as outras e ficamos  com a ligeira sensação, que quando saímos, tinhamos ficado a saber tanto como quando entramos. (Bem tambem nem tanto assim. Mas....).

Entretanto, decidi que tinha de fazer um check up, sim que isto de ter 48 anos tem que se lhe diga.

Já fiz as análises e no dia 14 tenho uma série de outros exames para fazer, pelas minhas contas, devo estar a morrer, ou pelo menos irei morrer com saudades da comida e ando tão preocupada com isto, que sonho todas as noites com ela, é frango assado a voar, é petiscos a flutuar é doces a passarem à frente do meu nariz.

Meu Deus quem me acode? quando  tiver que fazer uma dieta rigorosa daquelas que ....oh nem sou capaz de descrever.

Ajudem-me que estou desesperada.

 

 

 

 

sinto-me: esfomeada
publicado por alzirota às 19:57

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