Porque Sim

Sábado, 24 de Janeiro de 2009

Á cerca de uma semana comecei a ter Inglês 3 dias por semana, 4 horas por dia.

Não tenho a certeza, mas parece-me que devo ser a "mãe" da turma, pois todas as minhas colegas e professora são muito mais novas do que eu.

Devo dizer que me fascina poder continuar a aprender e não ficar estagnada no tempo, o pior é realmente verificar que por vezes se torna complicado ter "pedalada" para ser mãe, esposa, dona de casa, amante e blá,blá,blá, e ainda estudar mais 4 horas, mas como se costuma dizer, quem corre por gosto não cansa, e pronto, até ao dia 11 de Fevereiro aí vou eu ás 2ª, 4ª e 6ª até ao Carregado.

Mas parece que não vou ficar por aqui, já que se perfila no horizonte começar um novo curso desta vez de Excel. Este se realmente for, será para relembrar o que aprendi acerca de  um ano e que já me esqueci de metade.

Confesso, no entanto, que a minha ambição é tirar o 12º ano e se de facto conseguir terminá-lo logo se vê o que decido a seguir.

E pronto, por hoje, fico por aqui, pois preciso de ir estudar, senão segunda-feira não consigo ombrear com as minhas colegas. Ah! E como já disse a algumas pessoas, sou de facto tão boa a Inglês que quando terminar este Curso estarei a falar chinês, afinal é o que está a dar.

 

sinto-me: estudante
publicado por alzirota às 18:16

Quinta-feira, 22 de Janeiro de 2009

Bem era para ter sido no dia seguinte à demonstração que eu me iria pronunciar sobre o dito robot, mas fiquei tão" maravilhada" que só hoje me atrevi a escrever.

Não digo que não tenha interesse mas creio que 800 e tal euros em algo que de todo não é uma prioridade, hum, seria uma catastrofe.

Fez de facto um bom sorvete, uma boa lasanha, massa de pão, molho bechamel e ainda um sumo natural de limão fantástico.

Mas pensando bem, quando estou numa de cozinheira, não existe nada que não me saia bem. Talvez possa levar mais tempo a fazer tudo isto, mas como se costuma dizer, quem corre por gosto não cansa, portanto o melhor é continuar a mostrar que sou uma cozinheira de cinco estrelas "ás vezes".

Portanto, naquele Domingo fiquei com almoço, sobremesa e sumo sem mexer um dedo.

Que maravilha.

Mas como tudo o que é bom acaba depressa, ao jantar já foi uma labuta para pensar o que deveria fazer.

Enfim, vou tentar, começar a escrever com mais regularidade porque estou um pouco preguiçosa.

Até amanhã.

 

sinto-me: bem
publicado por alzirota às 20:12

Sábado, 10 de Janeiro de 2009

O dia de hoje tem sido um pouco atribulado, levantei-me cedo para fazer o almoço também cedo para  o meu marido almoçar antes de ir trabalhar e levar também jantar, depois foi uma correria para aproveitar ao máximo o sol e poder estar o mais despachada possivel antes de chegar o frio previsto para o final do dia.

Assim, arrumei a sala a cozinha a casa de banho, fui à lenha, estendi roupa, gastei dinheiro em compras necessárias para a casa e verifiquei que já não faltava muito para as 18 Horas.

Ah esqueci-me de escrever que a correria não era apenas para aproveitar o sol, mas também porque estava marcado para as 18 uma demonstração aqui em casa de um robot de cozinha.

Bom, pensei 16 horas são as horas certas para um banho, meu Deus, já não sei à quanto tempo não tomava um banho com água quente, melhor dizendo, realmente quente. É que esta coisa de tomar banho pela manhã, nestes dias de frio, tem muito que se lhe diga, bom soube tão bem, que pensei, se eu não estivesse tão gorda tomava um banho de imersão e aí até pensava que estaria num spa, a relaxar, mas como na verdade, estou realmente magra, pronto é melhor desistir de tal coisa.

Entretanto, depois desta estafa toda para por a casa a brilhar não fosse chegar a demonstradora e a casa estar de pantanas, fui informada que a demonstração ficava para amanhã pois tinham surgido problemas de última hora.

Assim sendo, relaxei no sofá a saborear o quentinho da salamandra, e a ver dois jogos de futebol, o Guimarães - Estrela da Amadora e o Stoke City com o Liverpool , relativamente ao primeiro jogo foi interessante ver o estádio com neve, coisa raramente vista o jogo do pouco que vi até não estava mau, quanto ao segundo jogo foi interessante verificar as dificuldades que o Liverpool tem estado a ter para levar de vencida esta equipa que creio chegou agora à Premier League.

De repente lembrei-me que tinha o computador por minha conta, e queria esccrever no blogue, e pronto já descrevi o que foi o meu dia de hoje, amanhã espero poder escrever sobre o as capacidades deste robot que parece cozinha depressa e bem.

 

 

sinto-me: caseira
publicado por alzirota às 19:00

Domingo, 04 de Janeiro de 2009

Bem, eis-nos chegados a mais um ano.

Ano que se prevê complicado em muitos e determinados aspectos.

Quando, os ilustres da nossa praça, com um ar sorumbático, também acho que nunca teve outro, fazem comunicados ao país a preparar-nos para o pior, quando, creio que eles é que têm de se precaver, pois nunca estivemos muito bem para além do facto de que quem nunca teve, não vai agora ficar sem nada.

Quem viveu até agora com a corda na garganta, não vai decerto estranhar apertar mais um pouco, mas provavelmente quem tem estado no alto e pouco ou nunca se preocupou com o país real, vai estranhar muito mais.

Mas que se lixe o mexilhão.

Enquanto uns falam na desgraça, eu quero pensar que se até hoje nunca deitei a toalha ao chão, não irá ser agora, por culpa de uma crise económica, que tanto enjoa ouvir falar, que vou deitá-la ao chão, por isso decidi que só por motivos muito grandes, não irei de férias este ano.

E se a crise é grande, espero virar-me para ela e dar uma gargalhada bem irónica na sua face, para ver se a assusto.

Nunca passei fome, mas sei o quanto foi dificil para a minha mãe, ter todos os dias algo para nos dar, ainda não há tantos anos quanto isso, como tal, se tiver de arregaçar as mangas para que os meus não passem fome, não irei estranhar.

Contudo, tenho a certeza, que os grandes da nossa praça, estão preocupados, porque decerto já tem de comer carapau em vez de cherne e isso é preocupante, decerto comem patê dos baratos em vez de caviar e isso é preocupante.

MEU DEUS ESTAMOS EM CRISE ECONÓMICA.

Meu bom povo português está na hora de cerrar fileiras, porque se isto continuar, em vez de motorista, tenho de ser eu a conduzir o meu carro, que afinal até nem é meu.

Pois, nós por cá, os tesos do costume, apenas nos preocupamos em que os nossos filhos, tenham o minimo de condições para comer, e possam ir para a escola, se for caso disso, limpinhos e apenas em viver a sua criancice o melhor que puderem e souberem.

 

sinto-me: irónica
publicado por alzirota às 14:43

Sexta-feira, 02 de Janeiro de 2009

No dia 25 de Dezembro, escrevi que o dia 24 tinha sido quase perfeito, desta vez escrevo que maior azar e azelhice que o dia 31 de Dezembro, não deve ser possivel.

Trabalhei imenso, mas nada me saiu bem a não ser o Bacalhau Espiritual, valha-me isso.

Mas, dias não são dias e portanto, levantar o astral e siga a dança.

Decidi criar outro blog desta vez no google, o título é Nem Sempre, Nem Nunca.

A minha intenção com este novo blog é descarregar as minhas frustações, quer politicas, quer dos temas que dominam por vezes a opinião pública, já que decidi que este blog serve para desabafar o meu outro lado, mais intimo e sentimental.

Como já escrevi num outro post, gosto muito de ver o canal Travel, pelas paisagens, pelos usos e costumes, bem como pelas tradições.

Num destes dias, estava no sofá a olhar para a televisão, mas um pouco alheada, sinceramente, penso que deveria de estar na Lua a flutuar no meio do nada, mas de repente, despertou-me a atenção o programa que estava a passar, o narrador deslocou-se até uma aldeia remota, para os lados do Chile ou Peru, mais concretamente, à procura de uma geração de descendentes quechuas, que pelo nome, dá para verificar que seguem a tradição de há muitos anos atrás.

As casas sem o conforto que as nossas têm, mesmo as piores, e praticamente não existe mobilia, comendo as pessoas no chão, ou pela lei do desenrasca.

Ali toda a gente trabalha, dos mais pequenos aos maiores, vivem sobretudo da agricultura e pastoricia.

O narrador desta série estava estarrecido com tudo aquilo.

As mulheres bem cedo levantam-se e não começam o dia sem um jogo de futebol, quem sabe senão existe para ali alguma craque, melhor que alguns da nossa praça.

Depois disso, trabalho com elas, por vezes carregam os filhos pequenos ás costas.

Mas o que me despertou a atenção e fiquei a pensar durante bastante tempo, foi quando chegou a altura de preparar a refeição, verifica-se que uma das crianças está com uma faca enorme na mão a descascar batatas, com uma destreza que por vezes nem eu a tenho.

O narrador pergunta à mãe, como é possível ela permitir que uma criança com três anos, maneje uma faca. A mãe informou que ela já sabia muito bem o que podia e não podia fazer com a mesma.

Aí o narrador, num á parte, diz que na Europa tal não seria possível.

Pois, aqui a minha massa cinzenta, decidiu pensar numa série de situações que já abordei em posts anteriores.

Hoje, leva-se os filhos á escola, a maior parte das vezes de carro. Antes, íamos sozinhos.

Ainda me lembro de deixar cair o rebuçado no chão e apanhá-lo para voltar a comer, hoje lixo porque é porcaria.

Aquelas crianças, lidam diariamente no meio de estrume, o ranho cai pelo nariz e sei lá que mais situações se vê, mas estão felizes e radiantes e acima de tudo saudáveis.

Nós não fazemos isto porque assim, não fazemos isto porque assado e olhamos para nós, para os outros e o que vemos?

Não existem sorrisos, não existe expontanidade, não existe paciência para nada e pior que tudo, não temos tempo para respirar.

Temos um ou mais computadores, um ou mais telemóveis, uma casa com tudo ou quase  tudo para nos servir, um carro, várias coisas, e mais isto e mais aquilo.

Afinal, será que temos assim tanto?

Fico feliz porque penso, que ainda temos conseguido na nossa casa, mandar tudo para as malvas e vivermos como nos sentimos bem, fico feliz porque sei que nada tenho a nivel material, mas fico feliz porque ainda tenho os afectos, os sorrisos e a minha alegria para conseguir levar para a frente a grande prisão de que é composta a nossa vida actualmente.

sinto-me: a filosofar
publicado por alzirota às 19:16

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