Como devem ter reparado estive 17 dias sem escrever no blog, motivo: o computador foi para o técnico, para registar algumas melhorias.
Assim, chegamos ao dia 25 de Dezembro, decerto o dia mais desejado do ano, enquanto crianças.
De há um ano para cá, decidi experimentar a sensação de não comprar quase nada feito e sermos nós a fazer. Refiro-me mais concretamente ás doçarias natalicias.
Desde o tronco de Natal, até aos coscorões, tudo foi feito nesta casa, excepção feita ao bolo de bolacha que ainda não fui capaz de fazê-lo em condições, mas depois de ter pago 14 euros por um pequeno bolo, parece-me que vou ter de aprender rapidamente a fazê-lo.
O dia 24 foi para mim quase perfeito, e só não foi perfeito porque faltou o meu marido para ajudar na empreitada que foi fazer tanta coisa e ainda ir á lenha para a salamandra.
Hoje quando recordo o dia de ontem, relembro que se as pessoas pudessem, ou tivessem um pouco de jeito, é excelente a envolvência da familia na feitura destes doces.
A minha filha dedicou-se ao tronco e ao doce de chocolate, eu á salada de fruta, aos coscorões a temperar o peru e a todas as outras coisas que eram precisas.
O meu filho dedicou-se a cem por cento a amassar a massa dos coscorões, uma vez mais. É que já no ano passado também foi ele que amassou.
Nestas alturas existem sempre peripécias.
Acendemos a salamandra cedo porque achamos que a massa dos coscorões, precisava de calor durante algum tempo para crescer. Assim fizemos, porém já algum tempo depois e de o alguidar de plástico já ter ardido um bocado, lembramo-nos que a massa não tinha levado fermento de padeiro mas sim fermento em pó, o que pressupõe que não necessita de calor.
Enfim...
Este ano também se passou qualquer coisa nas minha massa cinzenta e decidi não comer bacalhau cozido mas sim bacalhau espiritual, resultado um tremendo sermão do meu marido.
Contudo nada podia destruir o meu espirito natalicio, á alguma coisa que chegue a familia poder estar toda ou quase toda reunida e concluir no final do dia que se fez o que se queria, poupou-se dinheiro e quando chegou ás 22 horas, já caíamos todos para o lado com sono.
Este ano, felizmente como muitos outros, conseguimos usufruir do que eu considero o espirito natalicio.
Um por todos e todos por um.
Familia reunida e acima de tudo unida, jamais será vencida.
Que o espirito de Natal vos acompanhe a todos.