Porque Sim

Sábado, 29 de Novembro de 2008

Reconheço que tenho andado um pouco preguiçosa para escrever mas continuo aqui vivinha da silva.

Hoje irei escrever sobre o tema do momento: O Natal.

O Natal aproxima-se a passos largos e pelo que se diz e escreve, este vai ser um Natal pobre em compras devido à crise que afecta quase todos os lares, como se o Natal se resumisse  únicamente ás compras.

Bom se parar um pouco para pensar, infelizmente existe um bocado de verdade nisso, o Natal chegou a um ponto, em determinada altura, que era só o consumismo.

Assim, se calhar o melhor é mesmo estarmos todos a viver momentos de crise económica, para que talvez possamos pensar um pouco mais no que é na realidade o Natal e esquecer a loucura da compra das prendas e da loucura que é mostrar o último grito da moda quer na roupa, quer nos sapatos.

O Natal deveria de ser, pelo menos uma vez no ano, um momento de paz um momento em que as familias deveriam usufruir o máximo da presença de todos para brincar, conversar e confraternizar. Felizmente que ainda acontece com algumas pessoas, mas não deixa de ser verdade, que com as dificuldades diárias que enfrentamos, as familias têm um ar tão pesado e tão infeliz que se calhar não terão paciencia para "aturar" os filhos, por isto ou por aquilo.

Perante isto, fico feliz de a minha sobrinha e o meu filho estarem a ser tão pouco exigentes nos seus pedidos para este Natal.

Parece que o maior desejo do António para este Natal é a salamandra a arder, bater a massa para os coscorões e podermos estar juntos a compartilhar mais um Natal em familia, só existe um contra neste seu desejo: O António quer comer Peru mas a tradição diz que se deve comer bacalhau. Para que possamos ficar todos em paz e sem desacordos, se Deus quiser iremos comer o Bacalhau na noite de Natal e o Peru no dia seguinte.

Democracia acima de tudo.

 

 

sinto-me: com espirito natalicio
publicado por alzirota às 16:10

Sábado, 22 de Novembro de 2008

Depois de  uma semana sem dar noticias pois a vontade de escrever não era nenhuma, aqui estou decidida a escrever, e o tema que escolhi para hoje foi sobre o meu filho.

O António foi um filho desejado, embora talvez tardiamente.

Óbvio que quando se tem uma menina espera-se que à segunda, venha o rapaz, fomos uns sortudos, pois assim aconteceu.

No entanto enquanto que a Ana os problemas que tinhamos foi a sua deficiencia, o António nascia sem problemas, mas as suas traquinices e alguns azares ou sorte, conforme analisarmos as situações, fizeram-nos durante algum tempo andar com o credo na boca.

Ainda bem pequeno, eu uma prima e a minha mãe fomos até à praia de S.Martinho do Porto para tomarmos um banho e descontrairmos.

Como sempre, e como devem saber esta praia é uma baia e as ondas nem vê-las, contudo naquele dia, não sei o que possa ter acontecido, enquanto eu e a minha prima tomavamos um banho, a minha mãe pegou no António ao colo e ficou à beira mar com ele na brincadeira, de repente, e sem que nada o fizesse prever, uma onda de cerca de dois metros, surgiu do nada arrastando-me a mim e á minha prima para o areal, e levou a minha mãe ao desequilibrio de tal maneira, que o mar levou o António. A minha mãe desesperada procurava-o por ali, eu fiquei estupefacta não me mexi não querendo acreditar que  iria ficar sem o meu filho e a minha prima, qual galinha doida, corria para um lado e para o outro sem saber se devia de chamar o salva vidas se devia procurar o António se devia de acalmar a minha mãe. O povo apercebeu-se que algo se passava e já começavam a surgir de todos os lados, a minha mãe só dizia: temos de o encontrar e escavava a areia à sua procura, de repente um grito...está aqui.

Sem saber como, o meu filho tinha surgido no meio da espuma e ido parar aos braços da minha mãe.

Meu Deus, que susto.

Mas o António que foi feito com tanto amor e carinho, achou que uma vida sem acção, não era nada e vai daí uns anos depois, quando já andava, pensou em descobrir como se atravessava uma estrada.

Estávamos no café e o menino, arrancou por ali fora direito à rua, levantei-me rápido e consegui alcançá-lo já à berma da estrada, agarrei-lhe a mão e ralhei, quando me apercebo, o António tinha dado um puxão de tal maneira forte na minha mão que não consegui segurá-lo, mal entrou na estrada um carro atropelou-o, voou não sei quantos metros caindo desamparado no chão. Gritava ele, gritavam as pessoas e eu uma vez mais, pensei: quem escapou do mar, também há-de escapar desta. Não nego, estava assustada, mas a minha fé era enorme e pensei, não o António daqui a pouco estará mais uma vez a correr e a saltar.

A verdade é que assim foi. Chegamos ao Hospital o António não tinha absolutamente nada, nem sequer um arranhão a única coisa que tinha  era um grande, grande susto.

Mas julgam que os acontecimentos ficaram por aqui ? Não.

Um belo dia eu e o meu marido achamos que deviamos de usufruir das instalações que a Policia tem em Vieira de Leiria e passarmos uns dias de férias na praia. Se assi pensamos assim fizemos. Para lá fomos.

Desilusão das desilusões, o Verão em Vieira de Leiria é Inverno, o rapaz chorava que se fartava e nós estavamos fartos de não poder sair para lado nenhum pois não parava de chover.

De repente o sol decidiu aparecer assim como o calor, toca a ir aproveitar o dia. O António por ali andou no areal e chapinhou á entrada do mar.

Para quem não sabe o mar de Vieira de Leiria é um mar habitualmente bravo, naquele ano a única coisa que não estava bem era o tempo, pois curiosamente o mar sempre com ondas altas parecia um cordeirinho, por isso o António estava nas suas sete quintas.

Só que o bom tempo foi sol de pouca dura, podemos resumir que em oito dias de férias, tivemos seis dias de Inverno  um de Primavera e um de Verão. Entretanto, o António estava com febre, presumimos que fosse algum dente, ou farto de estar fechado. Decidimos voltar para casa.

Mas a verdade é que as recordações de Vieira de Leiria não ficariam apenas pelo mau tempo e pelo ambiente que não gostamos na Colónia de Férias. A febre do António continuou a subir e tivemos de ir ao médico. Diagnóstico: papeira.

Um dos lados do pescoço cresceu uma enormidade, fartavamo-nos de rir com aquilo.  No entanto, ao fim de oito dias, a febre pouco ou nada tinha descido e o alto mantinha-se, pelo que deduzimos que não seria decerto papeira.

O médico do António estava de serviço nas urgências do hospital e mandou levar o António para o consultar, a minha cunhada, esposa do meu irmão, é que foi com o António assim como a minha mãe, já que eu estava a trabalhar e o meu marido estava com um pé partido.

Assim que o médico viu o António e se informou de tudo mandou-o de imediato para a Estefânia, as coisas estavam a ficar criticas.

Sai de imediato para o trabalho e segui para Lisboa com a minha cunhada e sinceramente nem me recordo se o meu irmão também foi.

Foram momentos, estes sim, muito dificeis e complicados presumiu-se que o António teria um tumor, a minha mãe é que andou com ele por onde foi necessário para efectuar os exames. Fui ter com ela para a render, mas ela estava agarrada ao António desesperadamente, e por ali andamos até sabermos que felizmente, o pior dos diagnósticos não se confirmavam. Pelo menos em relação ao tumor.

O António teve de ficar internado, pois teria de fazer vários exames já que ainda não sabiam claramente o que tinha.

Durante oito dias a minha vida foi caminhar de Ota para Lisboa e vice-versa. Entretanto já sabiamos que o António tivera um fleimão, doença esta que surge de infecções que não são tratadas convenientemente, não me recordo de o António ter tido alguma infecção, mas a febre surgiu em Vieira de Leiria depois de o António ter andado a chafurdar naquela água, que ainda hoje continua poluidissima. Uma vez mais, o António tinha fintado a morte.

Pelo meio de tudo isto o António chegou a ficar internado algumas três vezes com pneumonia.

Que dizer de tudo isto? Que todas estas situações com o António, que tudo o que nós passamos com a Ana para que pudesse hoje andar praticamente sem que se note a deficiencia de que padece, fez de nós uns lutadores, e é decerto por isto, que quando confrontados com as  dificuldades económicas que todos nós atravessamos, sinto que não será isto que me vai vergar, depois de tanto que já passamos. 

 

sinto-me: corajosa
publicado por alzirota às 21:25

Sábado, 15 de Novembro de 2008

É bastante problemático querermos escrever no blog e nada sair.

De forma que ontem entrei no meu blog, fiz uma retrospectiva do que tinha escrito até então, e fiquei bloqueada a olhar para o sapo e os seus olhos.

Sinceramente nem sei o tempo que estive para ali a olhar a pensar em tudo e nada, de repente deixei de ouvir e fiquei como hipnotizada a olhar para aqueles olhinhos do Sapo.

Subitamente mexi a seta e os olhos foram atrás dela. Meu Deus que grande descoberta, os olhos do Sapo seguiam a seta para todo o lado.

Em quatro meses de blog e não tinha sequer reparado neste pormenor.

Os olhinhos do Sapo perseguem-me para todo o lado.

E então, que emoção, reparei também que este Sapo é lindo, os seus olhos deixam-me extasiada, que lindo, que meiguice no olhar, que simpatia, que... já não sei como classificar tudo isto, oh, mas sim, sei o que se passa comigo. Apenas uma vez senti esta tremideira, esta emoção, esta falta de palavras, foi quando vi o meu marido pela primeira vez.

Então descobri ESTOU APAIXONADA PELO SAPO.

Estou sem fala e sem palavras.

Bom fim de semana.

 

sinto-me: apaixonada
publicado por alzirota às 20:51

Quinta-feira, 13 de Novembro de 2008

Conforme prometido, hoje irei escrever, embora com um dia de atraso, sobre uma história que embora possa parecer mentira ela foi verdadeira.

Com a devida vénia do portal iol passo a descrever:

"Uma mulher tornou-se uma heroína local, na Nova Zelândia, depois de ter tido a frieza de conduzir, literalmente, o homem que tinha acabado de a violar à policia, segundo a imprensa local, citada pela Reuters.

Vipul Sharma conheceu a rapariga num bar de Auckland, em 2006, e levou-a para um parque, onde acabou por violá-la no banco de trás do carro dele. Depois, o homem de 22 anos disse-lhe para ela conduzir  e adormeceu.

A vítima levou o carro até à policia de Auckland, onde o prenderam imediatamente.«Ela demonstrou imensa coragem. Tenho muito respeito pelo que ela passou», disse Simon Welsh, detective local.

O violador foi acusado, esta terça-feira, de rapto e violação pelo tribunal local."

Em contrapartida a esta noticia à quem se suicide pelo facto de ter um pénis pequeno.

Do Jornal de Noticias passo a transcrever:

"No Municipio de Bonao, no Norte da República Dominicana, um homem de 29 anos, desiludido com o tamanho do seu pénis, enforcou-se.

Patricio Ramirez enforcou-se com os cordões dos sapatos, numa tentativa bem sucedida já que, por diversas vezes tinha tentado fazê-lo sem o conseguir.

A mãe explicou ás autoridades que, apesar do apoio médico, o filho não conseguia levantar a sua auto-estima. Segundo a mãe, ele queixava-se constantemente de que as mulheres o abandonavam porque tinha um pénis pequeno."

Enfim, que dizer de histórias como estas?

É claro que poderia escrever sobre o aumento brutal de casos de abusos sexuais contra crianças, bem como um caso passado na Somália onde uma criança de 13 anos foi violada e ao queixar-se ás autoridades locais, foi brutalmente assassinada já que foi acusada pelos mesmos de adultério, mas prefiro esquecer um pouco tudo o que de trágico gira à nossa volta, pois infelizmente estando bem desperta para a realidade nada consigo fazer para ultrapassar estes e outros casos, abanar as consciências pode ser útil, mas mudar mentalidades, hábitos e tudo mais, parece-me que é uma luta perdida.

sinto-me: estupefacta
publicado por alzirota às 20:56

Terça-feira, 11 de Novembro de 2008

Depois de 6 dias sem escrever devido a várias razões, a principal delas é não me estar a sentir muito bem.

Mas hoje é um dia especial e aqui estou, espero não voltar a estar tantos dias sem escrever.

Assim para hoje resolvi falar de São Martinho, pois hoje é o seu dia e provavelmente poucos conhecem a sua lenda.

Passo a descrever. " Martinho era um valente soldado romano que estava a regressar da Itália para a sua terra, algures em França. Montado no seu cavalo estava a passar num caminho para atravessar os Alpes, lá no alto fazia muito frio, vento e mau tempo.

Martinho estava agasalhado normalmente para a época: tinha uma capa vermelha, que os soldados romanos usavam normalmente.

De repente, aparece-lhe um homem muito pobre, vestido de roupas já velhas e rotas, cheio de frio que lhe pediu esmola. Infelizmente, Martinho não tinha nada para lhe dar. Então, pegou na espada, levantou-a e deu um golpe na sua capa. Cortou-a ao meio e deu metade ao pobre.

Nesse momento, de repente, as nuvens e o mau tempo desapareceram. Parecia que era Verão! Foi como uma recompensa de Deus a Martinho por ele ter sido bom.

É por isso que todos os anos, nesta altura do ano, mesmo sendo Outono, durante cerca de três dias o tempo fica melhor e mais quente: é o Verão de São Martinho."

Quando se fala em São Martinho surgem sempre alguns provérbios tais como:

"No dia de São Martinho, vai à adega e prova o vinho" ou " Do dia de S.Martinho ao Natal, o médico e o boticário enchem o teu bornal", para terminar algumas quadras:

Na rua está um vendedor

De castanhas assadas

É com esforço e amor

Que faz feliz a rapaziada

 

Todo o dia a apanhar chuva

Coitado do vendedor!

Mas à beira das castanhas

Fica cheio de calor.

Bom dia de São Martinho e até amanhã, irei contar algumas histórias curiosas mas veridicas.

 

sinto-me: relatora
publicado por alzirota às 21:47

Quarta-feira, 05 de Novembro de 2008

Hoje a única coisa que me surge na cabeça é que devo escrever no blog, quanto ao resto...

Cheguei à triste conclusão de que não sei sobre o que escrever.

Na minha adolescência, pensava muitas vezes porque não tinha nascido homem.

Nunca gostei de brincar com bonecas, detestava ver o meu peito a crescer pois cada vez que corria ou quando agarrava na cana para fazer de cavalo e brincar aos cowboys só via as mamas para baixo e para cima. Que raiva que aquilo me dava.

Então quando apareceu a menstruação, que tristeza. Tinha que admitir que era mesmo mulher. Portanto, quanto a isto ponto, parágrafo.

Um destes dias descobri na net um horóscopo muito interessante, onde para além de dizer o habitual, também dizia o que tinhamos sido noutra encarnação.

Pelos vistos, em 1650 nasci na India e era homem. Ora estão a perceber o porquê de nunca ter querido ser mulher? Ah, mas mais interessante é que pelos vistos, terei sido ou médico, cirurgião ou alguém ligado a medicinas alternativas. Meu Deus, que emoção. Fui Homem e pelos vistos inteligente. Ah! Ah! Ah!.

Mas devo descer à terra, e entre a raiva de ser mulher ...que remédio, e a frustação de estar a olhar para o teclado sem saber o que escrever...venha o diabo e escolha.

E depois tenho o meu filho ao meu lado a dizer: ó mãe para quem não tinha assunto nunca mais páras. Enfim... 

Ó mãaaaaaae, já está ou não?

Está bem vou terminar, não sem realçar as vitórias do Sporting e do Porto, espero que amanhã o meu clube de coração não destoe dos rivais.

Tchau.   

sinto-me: sem assunto
publicado por alzirota às 21:42

Domingo, 02 de Novembro de 2008

Ontem tinha decidido escrever no meu blog, um pouco sobre o  significado do dia de todos os santos, mas o meu filho quis armar-se em técnico de computadores e só hoje é que foi possivel escrever.

Assim, no dia de todos os santos, por tradição não só se festeja este dia dedicado a todos aqueles que foram chamados de santos pela Igreja Católica, como também por tradição as crianças pegam no saco do pão ou do hipermercado e vão de porta em porta, pedir o Pão por Deus. Talvez não saibam contudo o significado da palavra.

O Pão por Deus surgiu no séc.XIX quando existia muita probreza e então a 1de Novembro praticamente todos os pobres adultos e crianças dirigiam-se à casa das pessoas mais abastadas, onde as esperava uma mesa sempre bem recheada de tudo.

Agora apenas as crianças fazem com que esta tradição ainda se mantenha.

Mudando de assunto e porque sempre puxei um pouco a "brasa à minha sardinha" quantos à igualdade das mulheres, encontrei num livro de sociologia que a primeira mulher a votar em Portugal e no Sul da Europa foi Carolina Beatriz Ângelo e votou no dia 28 de Maio de 1911. Tal aconteceu porque a mesma tinha enviuvado e de acordo com a legislação da altura era ela a chefe de familia, para além disso, tinha ainda um curso superior e mais do que 21 anos e sabia ler e escrever.

Pelas 10 horas do dia 28 de Maio de 1911 esta mulher defensora dos direitos civis e politicos das mulheres dirigiu-se para votar no Salão do Clube da Estefânia, na Freguesia de S.Jorge de Arroios, em Lisboa.

É claro que quando pretendeu entrar neste Clube, a sua passagem foi barrada pois é claro que uma mulher votar enfim... no entanto o Presidente da Mesa Eleitoral leu o seu nome, possibilitando assim que a D. Carolina Beatriz Ângelo exercesse o direito de voto.

Aproveito para informar que desde a Constituição de 1976, que foi aprovada na sequência do 25 de Abril de 1974, não existe a figura do chefe de familia. A mulher e o homem são iguais perante a lei.

Por hoje, tenho dito. 

 

sinto-me: escrivã
publicado por alzirota às 21:49

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