Não querendo ser saudosista, por vezes, quando os outros canais pouco ou nada transmitem que me chame a atenção, dou um pulo até à RTP Memória.
Durante a semana cheguei a ver ás 21 horas a série de Agatha Cristhie "Hercule Poirot", sempe fui fanática pelos filmes policiais, mas estes não dispenso.
Descobri também que aos Domingos pelas 11 horas relembra-se os Festivais da Canção, interessante verificar como antes não havia artista nenhum dos famosos que não estivesse presente, bem como os melhores autores e compositores. Já na altura havia injustiças na escolha das canções.
Mas tudo começou quando num desses Domingos nada me agradava e dei com a série "Daniel Boone", na altura (isto na minha adolescência), era uma loucura, hoje ao vê-la verifico que o personagem principal, que eu achava um grande "borracho", além de já não o achar assim tão bonito, verifiquei também que o mesmo era um péssimo actor.
Entretanto, no horário da anterior série (11,30) surgiu uma outra intitulada "Chaparral", desta série pouco ou nada me lembro, mas tinha ficado na minha cabeça a ideia de que o artista principal vestia de preto. Afinal, embora um dos actores vista de preto, ele não é o actor principal.
Ontem, deparei-me com uma série que fez furor e que já foi feito um remake para cinema em 1993,"O Fugitivo".
Ainda não há muito tempo, li num jornal, que esta história tinha sido baseada num caso veridico, mas o final não foi idêntico ao da série ou ao filme, pois o Dr. Kimble, andou fugido, tendo sido capturado mais tarde e passou imensos anos preso, e embora o mesmo alegasse a sua inocencia, as provas contra ele eram fortissimas.
Depois de 20 e poucos anos detido, um advogado conseguiu que o mesmo fosse solto atendendo à sua doença. Acabou por falecer ainda com o estigma de culpado quando pouco depois da sua morte, se ter provado a sua inocência.
No canal Fox Crime vejo, sempre que posso, a série "Crime disse Ela", fico a pensar que se para fazer um série bem conseguida, onde não é fácil saber quem é o culpado, não se necessita como hoje de se utilizar as últimas tecnologias.
A conclusão a que chego, é que já se inventou tanto que hoje mais do que nunca, surge de quando em quando um bom filme ou uma boa série, muitas por vezes são remakes.
Lembro-me de uma série sobre os campos de concentração nazis e que se intitulava "Holocausto", infelizmente era tão realista que nem sempre me atrevi a vê-la pois chocava-me pensar como podia ter existido gente tão cruel e desumana.
Mas uma das situações surgidas na série, mais concretamente, um plano de fuga da prisão, originou na vida real um golpe idêntico, tendo fugido, creio que da Prisão de Vale dos Judeus, uns quantos presos.
Bom, já me alonguei demais, para não dizer coisa nenhuma, mas realmente por vezes a verdade e a ficção andam de braço dado.